A acerola (Malpighia emarginata ou Malpighia
glabra), também conhecida popularmente como cereja-das-antilhas ou
cereja-de-barbados, tem origem nas Antilhas, América
Central e norte da América do
Sul. Pertence à família das Malpighiaceae.
O fruto nasce na aceroleira,
que é um arbusto de até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a
base e cuja copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e
brilhantes. Suas flores, de cor
rósea-esbranquiçada, são dispostas em cachos e têm floração durante todo o ano.
Após três ou quatro semanas, se dá sua frutificação. Por ser uma planta muito
rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por várias áreas tropicais,
subtropicais e até semiáridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de
cor que vai do alaranjado ao vinho, passando pelo vermelho. Esta coloração é
resultado da presença de antocianinas,
especialmente pelargonidina e malvidina.
No Brasil, o cultivo de acerolas teve um
forte crescimento nos últimos vinte anos, sendo hoje uma importante cultura da Região
Nordeste, principalmente na agroindústria de polpa de fruta congelada. Sua
superfície é lisa ou dividida em três gomos. Possui três sementes no seu interior. O sabor do fruto é
levemente ácido e o perfume é semelhante ao da maçã. Possui vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3
(niacina), cálcio, fósforo, ferro e, principalmente, vitamina C, que, em
algumas variedades, chega a estar presente em até 5 gramas por 100 gramas de
polpa. Este valor chega a ser oitenta vezes superior ao da laranja e ao do limão.
Sitio Bem Estar: Junto com você ajudando arborizar o planta.
0 comentários:
Postar um comentário